Um acessório é sempre vindo pra complementar um look, e quando se trata de chapéus, simplesmente estamos à apostar em um que com pouco esforço pode se tornar o ponto alto de um look - ele tanto tendo peças de atenção, quanto sendo simples, exemplo de um composto apenas por uma blusinha, calça jeans e uma sadalhinha básica.
Hoje trago três modelos pra vocês, que tenho certeza que vão adorar o tanto quanto eu já os adoro, e que vão fazer suas cabecinhas: fedora, panamá e boater <3 Os dois primeiros, geralmente causam um pouco de confusão, por serem até parecidos, mas não iguais. Cada um tem suas particularidades, porém, com esse moderniza aqui, moderniza ali, acrescenta detalhe aqui, tira dali... chega até ser meio que, muitas vezes, inevitável à confusão.
Na hora que tava à selecionar as imagens pra esse post, me deparei várias vezes com essa foto da Jéssica Alba e seu chapéu. Muitas delas o denominava como fedora, outras, panamá. Ai ficou aquela confusão na minha cabeça, então pra defini-lo aqui, resolvi me atentar mais aos pequenos detalhes para chegar à uma conclusão, e mesmo achando de início que ele estava mais para um panamá, depois de analisar muito, e de ter finalizado à montagem do post, voltei atrás e o coloquei como fedora. Mas porque? Quais critérios que eu usei? Quando pesquisamos por aí, sobre a distinção deles, na maioria das informações, vemos que é a depressão notável na parte central e o formato em C que se encontram no fedora, e no panamá não/não muito, que os distanciam. Outra característica que o fedora possui e o panamá não, é a dobradinha na aba na parte de trás - todavia, hoje não chega à ser uma regra para que eles ainda assim continuarem sendo quem são. Então, analisa aqui, analisa aculá, na minha concepção o chapéu acabou que sendo um fedora mesmo. Não me peguei na cor dele, nem no material, porque se não, iria pender mais para o panamá - que é bem tipico dele cores claras e essa aparente matéria prima. Emfim... pra o considerar como um fedora, apesar de ele não ter a dobradinha, fui mais por as características de ele ter as depressões e o formato em C, como mencionei.
Um pouco mais de cada um separadamente, incluindo o boater - pra leitura ficar menos sobrecarregada psicologicamente (hahah):
Fedora: "Também chamado Borsalino (vide seção abaixo), é um tipo de
chapéu, ordinariamente em feltro, fabricado no formato do chapéu Panamá, e que
fez grande sucesso no século XX, a partir dos anos 20, embora diga-se que tenha
sido inventado em meados da década anterior (algo que não é preciso). Fedora é um nome feminino russo, versão local
para Teodora - e que foi tornado popular na peça teatral Fédora, de Victorien
Sardou, feita para Sarah Bernhardt - e depois vertida em ópera por Umberto
Giordano, em 1898 - grande sucesso no começo do século XX, tendo Enrico Caruso
no papel de amante da personagem-título. Embora não haja ligação aparente entre
o chapéu e a peça, o nome foi popularizado por esta.
A fábrica italiana de chapéus e acessórios masculinos
Borsalino reivindica a criação do modelo de chapéu, que era produzido em
feltro, cuja matéria-prima era a pele de coelho. Em alguns países, como a
França (vide os interwikis, ao lado) e até mesmo no Brasil, o fedora é
comumente chamado borsalino.
No Reino Unido, o chapéu fedora é também chamado de trilby.
Os filmes de Hollywood dos anos 40 comumente tinham actores
que usavam semelhante qualidade de chapéu, como Humphrey Bogart em Casablanca
ou em O Falcão Maltês, além de identificar o estereótipo de gangsters e
detectives.
Esse chapéu aparece também em dois filmes franceses,
chamados Borsalino (1970), com Jean-Paul Belmondo e Alain Delon, e Borsalino
& Cia (1974), com Alain Delon, ambos dirigidos por Jacques Déray, cuja ação
se passa em Marselha em 1930 e 1934, respectivamente.
É também o chapéu utilizado também nas séries dos filmes
Pesadelo em Elm Street - Freddy Krueger com Robert Englund."
Panamá: "É um chapéu
que, apesar do nome, é fabricado no Equador (onde é chamado de El Fino),
especialmente em Cuenca e Montecristi.
Possui cor clara e pode ter vários formatos. É fabricado com
a palha da planta Carludovica palmata, encontrada no Equador e em países
vizinhos, e tecida em trama fechada.
Recebeu este nome porque o presidente estadunidense Theodore
Roosevelt usou-o durante uma visita ao canal do Panamá, em 1906.[2] Em razão
disso, chapéu tornou-se moda, principalmente para homens, até a Segunda Guerra
Mundial.
Ainda hoje o chapéu é utilizado no verão, tanto por homens
como por mulheres.
Muitas personalidades aderiram à moda do chapéu-panamá, como
Winston Churchill, Kemal Atatürk, Harry Truman, Getúlio Vargas e Tom Jobim. Um
dos pioneiros foi Santos Dumont, que já usava o seu em 1906.
A moda também se popularizou entre as estrelas de Hollywood,
e galãs como Humphrey Bogart, Clark Gable e Michael Jackson usaram
chapéus-panamá.
É um dos simbolos da Malandragem no Rio de Janeiro."
Boater: o chapéu que foi uma assinatura de Fred Astaire em 1940, sendo muito popular nos filmes dos anos 50, também conhecido como chapéu palheta, era mais usado por homens, antigamente, nas atividades de andar de de barco, passeios de iate, remo. Criado para ser um chapéu para ser usado em ar livre, ele foi desde o seu início usado para um dia no clube, campo e ... praia - quem aí acha ele a Cara e a Careta Carioca hahaha
Copia descarada, fedora e panamá, da wikipédia.